Gosto da palavra.
E agora anda um burburinho à volta de quem gosto muito.
Que esses burburinhos se tornem conversas de café entre amigos.
E que vocês saibam lidar com isso rapazes *
É domingo... e eu a trabalhar. Blaaaahhh.
O que me chateia é que só tenho os fins-de-semana para preparar esta formação e este fds eu queria tudo estar em Lisboa... a ver uns concertos que eu cá sei ;)
Pois é... o A. é músico (para além de outro milhão de coisas pr'as quais também tem talento) e anda por aí numa roda viva. Engraçado é ver que o meu pai (que mora em Lisboa) foi ver o concerto deles de ontem e de hoje... e lá me ligou para eu ouvir algumas músicas. Valeu por isso :)
E agora espero com paciência que Lisboa me traga o seu cheirinho.
Porque hoje ele cheira bem, cheira a Lisboa :)
Ontem estive a conversar com uma amiga pela noite dentro.
Sobre relacionamentos. Comparamos relações.
E ontem tive consciência de que... (e vai a frase mais cliché) na minha relação com o A. encontrei-me.
Passo a explicar...
Antes do A. namorei durante 4 anos. Era a relação perfeita, aos nossos olhos e aos olhos de toda a gente que nos conhecia. Eramos o casal modelo que nunca ninguém imaginava ser possível um dia separar-se. Namoramos durante a faculdade. Passavamos todas as horas de todos os dias juntos. Quando saía das aulas ele estava à porta à minha espera. E eu sentia-me uma princesinha. Hoje, olhando para trás, apercebo-me que perdi toda a minha individualidade. Passei de "a minha vida" para "a nossa vida". Eramos aquilo que sempre se diz - um só.
Não me ter só a mim, e ele não se ter só a ele, acabou por desgastar a nossa relação. E foi uma surpresa e desilusão para toda a gente o fim daquele amor.
O A. sempre foi muito dedicado ao nosso relacionamento, mas muito independente também. Tinha o seu próprio mundo.
Confesso que no início, o facto de ele não me responder de imediato a uma mensagem ou não vir logo ter comigo, mesmo estando disponível me deixava a pensar. Não estava habituada a nada daquilo. Sempre tive alguém que vinha a correr. Estava muitíssimo mal habituada.
Hoje, considero isso do melhor que me aconteceu. Como se diz, acordei para a vida.
Tenho um relacionamento que me completa e preenche por inteiro, mas já não é só "o nosso mundo". Sinto bem agora "o meu mundo". E como isso me fazia falta. O A. ensinou-me (sem que o soubesse) a valorizar isso. E o facto de me ter, a sós, ou com os meus amigos tantas vezes preenche ainda mais a minha relação com o A. Temos muitas mais vivências para partilhar. Conversas interessantes que derivam de situações pelas quais não passamos juntos.
Ontem tomei esta conscìência ao tentar perceber porque é que ando tão mais feliz.
.... e já estou ansiosa por ir de novo.
:: ter-te envolvido no carinho da minha família foi... (e agora vem a palavra que digo mais vezes) uma delícia ::
Ontem na festa apanhei-te a olhar com ar doce para mim algumas vezes. Soube-me bem.
À noite tinha a mensagem "(...) Hoje olhei-te algumas vezes e percebi que não te tenho olhado com atenção... Por dentro o meu coração toca no teu e tenho-te sempre no batimento(...)". Explicavas o quão triste te põe ver-me de olhar mais vazio.
Contigo comigo tudo acabará por passar. Tu enches-me.
ando numa fase totalmente desencantada com a vida.
mas nunca fui de me deixar ir abaixo.
que estou nos quases... isso estou, mas não há-de passar disso.
quando me sinto assim penso nas pessoas que me rodeiam.
no quão grata estou de conhecer os bem-dispostos, os que só insultam :), os pacíficos, os trombudos, mas acima de tudo os que sempre amam. podemos fazer trinta por uma linha que eles lá estão, a amparar. é isso que não me faz passar do meu quase.
e em fases desencantadas encanta-me encostar a cabeça no teu peito.
Detesto que o A. ande atolado de trabalho.
" - Vamos passar uma semaninha a Ponte de Lima?
- Não vai dar.
- Amanhã temos o jantarinho da S.
- Não sei se consigo. "
E detesto vida de adulto.
E o sorriso que se alargou quando disseste "Valeu bem a pena não termos ido ao concerto"?
(Essa era a tua 2ª certeza... a 1ª shhhhiiiuuu)
Ao levar os avós à estação.
Ele pega em duas malas enormes e pesadas, uma de cada lado.
- A., as malas têm rodinhas.
- Não é preciso... Vou melhor assim.
(A. a ver se "marca pontos" em frente aos avós da rosacuriosa) :)
. Domingo
. Balanço
. Voltei
. Olhares
. Curtas I